domingo, 30 de maio de 2010

(Re)descobrindo Lisboa

Jardim Bordallo Pinheiro, Museu da Cidade (Lisboa)

Um projecto concebido por Joana Vasconcelos, segundo uma ideia de Catarina Portas.
Baseado na obra do artista Rafael Bordallo Pinheiro.




Vale a pena visitar.

Ah, mas atenção. No interior do Museu, não deixe o seu filho/a sentar-se em nenhuma cadeira, senão candidata-se a ouvir um valente sermão da ultra-zelosa funcionária. ;)

segunda-feira, 24 de maio de 2010



Vila Ruiva, Baixo Alentejo

Maio 2010

Abundância de cores e cheiros

Conclusão: eu quero mesmo ir viver para o campo.

*****

Por sugestão da minha querida Amiga Heloísa, fui ver este vídeo de uma música linda interpretada por Elis Regina, e tive que o trazer para aqui. Acho que complementa perfeitamente as minhas fotos, além de ir ao encontro de um grande desejo: uma casa no campo!
Heloísa, esta música estava lá bem longe na minha memória. Obrigada por trazê-la de volta. :)


quarta-feira, 19 de maio de 2010

Por que não uma multa para os meninos que andam a mostrar o traseiro? Fazia mais sentido...


Ainda estou com o sangue a ferver, por isso mesmo vou só escrever umas poucas linhas:
Eu não acredito que a França (Liberté, Égalité, fraternité - lembram-se??) vai punir com pena de prisão as mulheres que se recusarem a respeitar a estúpida norma que as proíbe de usarem a burka, ou seja lá qual o nome que tem o tal véu, porque tem vários nomes, dependendo da quantidade de pele que deixa à mostra...
É claro que eu jamais andaria com aquele véu que deixa apenas a descoberto os olhos, acho até que as mulheres ficam um tanto ou quanto sinistras com ele... mas isso sou eu, que nasci e cresci numa sociedade católica romana.
Agora as mulheres que, por motivos culturais ou religiosos, a querem usar, têm todo o direito a fazê-lo! Em espaços públicos, privados, na rua, na escola, na praia (?), onde muito bem lhes apetecer!
Dizem alguns que são os homens que as obrigam a andar naqueles preparos... Bom, isso aí já é outra coisa totalmente diferente! É óbvio que eles não têm esse direito.
Agora se forem as mulheres, de sua livre vontade, a desejarem usá-lo, pois que o façam, têm esse direito!
Juro, não acredito! A França? Que desilusão...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Beleza e tranquilidade

Às vezes pergunto-me como é possível viver tantos anos numa cidade e não conhecer alguns tesouros do seu património. Foi o que me aconteceu em relação ao Museu do Traje, que visitei pela primeira vez no passado Domingo. O Museu impressionou-me pela sua imensa riqueza, quer das colecções expostas quer da própria arquitectura e decoração do interior do edifício, que é magnífica. Mas o que me impressionou e encantou ainda mais foram os maravilhosos jardins, conhecidos como Parque Botânico do Monteiro-Mor.


Mas vamos por partes.
No Museu podemos conhecer alguns exemplares do vestuário característico de certas épocas da História.

Aqui uns belíssimos exemplares do séc. XIX, adoro-os, tão lindos e delicados.

(Dentro do Museu não se podem tirar fotos, estas são do site.)

Podemos ainda apreciar trajes da Belle Époque, Traje Império, Romântico, dos anos 20 e 30, etc.

Existe também uma colecção dedicada ao traje característico de alguns países de expressão portuguesa.

Traje tradicional de Angola

Uma colecção muito engraçada é uma de pequenos bonecos e bonecas envergando trajes tradicionais portugueses, das várias regiões do país. Um aparte: Curiosamente, há um boneco que está "a dormir" (de cabecita caída para a frente), e é o representante do Alentejo... (atenção, isto não é nenhuma piada de mau gosto, até porque eu sou descendente de um alentejano!)

Outro pormenor de que gostei particularmente foi, ao sair de uma das enormes salas, entrar por um corredor e ir dar... à capela da casa. É uma sensação engraçada, dá-nos um pouco a ideia do que seria viver ali. E estou feliz por viver num sistema que permite ao comum dos cidadãos usufruir de toda esta beleza, privilégio que de outro modo e em outros tempos estaria reservado a poucos, neste caso particular, a um importante funcionário da corte - o Monteiro-Mor.

Mas, apesar de ter gostado bastante do Museu, o que me encheu realmente os olhos e a alma foram os magníficos jardins!
Árvores lindas, algumas enormes, incrivelmente altas, toda uma vegetação variadíssima, plantas e flores de múltiplas espécies, lagos, uma cascata, recantos e mais recantos encantadores, enfim, um sítio muito, muito aprazível, que enche a alma a qualquer um que ame a Natureza. A minha "reportagem" fotográfica não faz jus a toda a beleza do lugar, até porque a visita não foi tão demorada quanto aquele sítio merece, e ainda por cima a máquina ficou com a bateria descarregada. Estou ansiosa por lá voltar, porque nem sequer consegui ver algumas partes do Parque, como a horta, o pomar e outros.

e ainda...

Adenda: tinha preparado um filmezinho com 20 fotos, mas não o consegui colocar aqui. Sendo assim, acrescentei estas últimas fotos, que têm algumas curiosidades. Na do canto superior direito, apesar de não se ver muito bem, a Carolina está dentro do tronco de uma árvore!

A do canto inferior esquerdo devia ter som: é que por dentro daquelas pedras corre água, e o som dela a bater nas pedras é magnífico!

Aquele banco de jardim não é no parque, é do outro lado da rua, junto à Igreja do Lumiar. Achei curioso o facto de estar mais que provado que há muito tempo que ninguém se senta lá!

No canto inferior direito, pode ver-se aquele enorme tronco que caiu de uma árvore gigantesca! Espero que não fosse ninguém a passar nesse momento...

***

Este vasto e rico complexo permaneceu até aos nossos dias na posse da família Palmela, que vendeu, ao Estado Português, em Fevereiro de 1976, o palácio, as casas, o jardim e a quinta. Aqui se planeou instalar o Museu Nacional do Traje que viria a ser criado em Dezembro do mesmo ano.

À venda já há alguns anos, a quinta, e em especial os jardins, careciam de um trabalho de profunda recuperação, para que se reconvertesse num parque aberto ao público, a que se veio a chamar Parque do Monteiro-Mor.

Os primeiros trabalhos foram de limpeza, de toda a área do jardim, de ervas, silvas e outras trepadeiras que se emaranhavam em redor dos troncos de árvores e arbustos. Foram aparecendo os contornos de canteiros, lagos, bancos, caleiras e outras construções e gradualmente foram delimitados os caminhos no seu traçado primitivo, dando continuidade à divisão oitocentista dos canteiros no jardim, através da utilização de pedra natural que existia em quantidade na área da quinta.

Com o valioso apoio dos viveiros da Câmara Municipal de Lisboa efectuou-se depois a plantação de centenas de herbáceas e arbustos, nos espaços já delineados. Algumas áreas de relvado foram semeadas, nos locais mais ensolarados.

O jardim formal em frente ao Palácio do Monteiro-Mor foi criado no século XVIII como jardim barroco (“à francesa”), com canteiros de formas geométricas e simétricas com buxo e roseiras e um lago. A plantação de pequenos bosquetes com sobreiros, pinheiros, plátanos, choupos, castanheiros da Índia, cedros, medronheiros, Spiraeas, Escallonias, Piracantas e outras espécies permitiu a cobertura vegetal daqueles terrenos, com o mínimo de custos. Simultaneamente, as terras foram regularizadas, a erva foi crescendo e iniciou-se o seu corte regular para permitir a sua fruição como prado de sequeiro (verde no Outono/Inverno/Primavera e seco no Verão).

Toda esta informação a verde foi retirada do site do Museu.

Tudo isto e muito mais são motivos mais do que suficientes para uma visita. Imperdível, digo eu com toda a convicção.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Doce, doce



Deixando de lado as amarguras, até porque, como diz o velho ditado, "tristezas não pagam dívidas"...



deixo aqui agora qualquer coisa de muito (muuuuuito) doce e colorido...


Estes são os deliciosos "Merry Cupcakes", que estão a fazer um tal furor, que foi preciso estar 15 minutos na fila para os comprar!


Mas vale a pena, oh se vale! Dou-lhes uma nota muito positiva, um 9 em 10, e só porque achei a cobertura demasiado doce. E eu sou gulosa! Mas mesmo assim achei muito bom, principalmente o próprio cupcake (provei só o de chocolate), a massa é ma-ra-vi-lho-sa! E depois as coberturas realmente são lindas, tão coloridas e festivas. A minha nota também contempla a decoração, que aqui é um detalhe a não descurar.

Estes podem ser encontrados no C.C. Campo Pequeno (publicidade totalmente desinteressada!), embora haja uns semelhantes em outros locais de Lisboa (não sei se há fora de Lisboa, só mostro o que conheço...).

Se tiverem oportunidade, não a percam! :)

terça-feira, 11 de maio de 2010

Desconcerto

Um dia destes comuniquei a uma pessoa minha amiga que a partir de agora me ia tornar MÁ!

É, foi isso mesmo, tomei a decisão de me tornar má!

Entretanto, no meio destas e de outras divagações, não pude deixar de me lembrar de um poema de Luís de Camões:

Os bons vi sempre passar
No mundo graves tormentos;
E para mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.


Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui castigado:
Assim que só para mim
Anda o mundo concertado.

(Esparsa ao Desconcerto do Mundo)


Pois é, a verdade é que me fartei de ser boazinha! De que é que me adiantou? De nada!
Tal como Camões, o que mais vejo à minha volta são pessoas boas, capazes e competentes cheias de problemas, cheias de tormentos!
Em oposição, quem é que vemos "dar-se bem"? Os maus, pois está claro! Os maus, os vigaristas, os desonestos, os que fazem tudo com "esquemas", trafulhices e coisas do género...

Ai é? Pois a partir de agora vou ser má, pode ser que assim me dê bem!

(Aviso só que estas palavras não são para ser 100% levadas a sério... só praí uns 85%... é que realmente estou muito irritada, chateada, revoltada e SIM, APETECE-ME MESMO MUITO SER MÁ! SÓ PARA VER QUAL É A SENSAÇÃO!)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O atleta e a dorminhoca...


Será que eles são mesmo irmãos???

São do mais diferente que se possa imaginar...
Ela é tão discreta, tão discreta, que às vezes nem se dá por ela... horas e horas enrolada a dormir, não sai do ninho nem para comer, nem beber, nem nada... "Será que a Mimi está em casa?"
Ele, apesar de também dormir muito, é muito mais brincalhão. Qualquer coisa lhe serve para brincar: um elástico, um papelinho enrolado, seja lá o que for... não pode ouvir a impressora a funcionar, vai logo a correr, quase enfia a cabeça pela impressora, a espreitar, e às vezes deita a pata ao papel... (agora nem tanto, porque já ouviu uns bons raspanetes...) :))
Claro que ela também brinca, também gosta de jogar à bola com um papelinho (aliás, ainda estou a enrolar o papel e já ela está de orelha espetada...), mas não há comparação.
De vez em quando lá fazem corridas pela casa, de vez em quando ele aparece com o nariz arranhado... e ultimamente ouve umas bufadelas zangadas...

Mas, em defesa da gata Mimi, convém dizer que, por outro lado, é mais corajosa e aventureira do que o irmão... apesar de já ter caído da janela, continua a ir para lá apanhar sol sempre que pode. Já ele, foge das janelas como o diabo da cruz... e quando se decide, é com todos os cuidados, atrás dos vidros, não vá o diabo tecê-las...

Quando entra alguém que não é da casa, ele é o primeiro a fugir... mas claro que depois vem espreitar, devagarinho, pé ante pé... afinal, qual é o gato que não peca pela curiosidade?

São dois irmãos diferentes, que acabam por se completar. Afinal, quem é que disse que os gatos são todos iguais?

terça-feira, 4 de maio de 2010

Um paraíso em Lisboa

(Clicar 2x para ampliar)


Não, não estou a exagerar. Para quem gosta de plantas e da natureza em geral, uma visita ao Horto do Campo Grande é um verdadeiro bálsamo para a alma!

Aqui podem encontrar-se as mais variadas espécies de plantas, árvores, arbustos, ervas aromáticas, e ainda lindíssimas peças de mobiliário para jardins, terraços e espaços semelhantes. Para mim, é mesmo um pedaço do paraíso.

Este ambiente tranquilo, colorido e perfumado transmite uma sensação maravilhosa de bem-estar. A Carolina ficou embevecida com o papagaio, que a cumprimentou com um alegre "Olá!". Mas foi só uma vez, ela bem tentou várias vezes que ele repetisse a gracinha, mas nada. Foi só da primeira vez, e já foi com sorte! :)

A quem não conhece este espaço, recomendo vivamente. Como o próprio nome indica, fica no Campo Grande, em Lisboa, mesmo ali ao lado da Torre do Tombo, coladinho à Cidade Universitária. Um pedaço do paraíso!

(Direitos de autor: as fotos, apesar de levarem o meu nome, foram quase todas tiradas pela minha irmã, e algumas pela minha filha.)

domingo, 2 de maio de 2010

Como muito bem lembrou a minha irmã, faltava aqui qualquer coisa...
aqui fica então a prendinha que a Carolina fez na escola para oferecer à mamã :))
- um frasquinho de perfume de lavanda, de produção artesanal!


Além dos desenhos da praxe e dos versos de amor...