sábado, 28 de março de 2009

Tarte de frutos silvestres




Há uns tempinhos bons que andava para fazer um doce com os famosos frutos silvestres congelados, que tenho visto aí pelos blogs da vizinhança. Finalmente fiz uma tarte a semana passada (aliás, tem estado aí de lado uma fatiazinha...)

Andei a pesquisar algumas receitas, e em quase todas a massa era feita com bolacha maria e manteiga e só iam ao frio, não ao forno. Acontece que eu tinha uma massa folhada no frigorífico, e resolvi usá-la nesta sobremesa. Ou seja, chegou a hora de inventar um bocadinho, porque as receitas que eu tinha eram todas com a tal massa de bolacha.



Tão bom!!



Ingredientes:

massa folhada

(usei de compra, para variar; prometo que um dia destes vou-me portar bem e fazer a massinha em casa)

1 pacote de natas

1 lata de leite condensado

sumo de 1 limão pequeno

1 embalagem de frutos silvestres (300 g) congelados

3 colheres de sopa de açúcar

Fiz assim:

Coloquei no recipiente da batedeira 1 pacote de natas (2dl) e deixei na velocidade 2 durante uns 5 minutos. Acrescentei uma lata de leite condensado e o sumo de meio limão pequeno.

Forrei uma tarteira com a massa, fiz uns furinhos no fundo com um garfo, e levei a mistura anterior ao forno (médio) durante 25 minutos.

Enquanto isso, levei os frutos ao lume com 3 colheres de sopa de açúcar e o sumo da outra metade do limão. Não sei bem quanto tempo esteve ao lume (brandinho) mas acho que devia ter estado mais um pouco, para o molhinho engrossar. Como se pode ver, ficou um bocadinho aguado, mas nem por isso deixou de se comer... isso posso garantir!



Já a tarte estava mais que pronta quando me lembrei de uma que tinha visto no blog da Noémia, tão lindinha, com uma massa receita do Oliver. Vai ser a próxima que vou experimentar. E já agora também uma daquelas com a massa de bolacha e manteiga, por que não?

terça-feira, 24 de março de 2009

Vidas interrompidas



Apenas tomei conhecimento da história de Jade Goody há poucas semanas atrás. Confesso que a minha primeira reacção, ao saber que ela tinha vendido à imprensa os direitos de transmissão das suas últimas semanas de vida, foi de choque. Achei que ela era, no mínimo, louca.

Mas resolvi tentar perceber melhor o que se estava a passar, tentando saber mais detalhes do percurso de Jade, e o que a teria levado a agir assim.

Houve vários factos nesta história que me chocaram.

No início, fiquei até um bocado revoltada ao pensar que todos os dias morrem pessoas com cancro, inclusive, desgraçadamente, crianças e pessoas muito jovens, e não se faz nenhum alarido à volta disso, nem isso parece infelizmente perturbar grandemente alguns (muitos) médicos que insistem em não privilegiar a prevenção.
Mas quando se é uma "estrela" do mundo televisivo, a coisa muda de figura...

Devo dizer que o que mais me perturbou, antes de tudo, foi a idade dela. E não só pelo facto de ser jovem, mas por ter relacionado imediatamente o caso com uma pessoa da minha família.

A minha prima E. tinha apenas 28 anos quando morreu com cancro. Tinha uma filha com 4 anos. Soube que estava doente no início de Maio, em vésperas do dia da Mãe, há sete anos atrás.
A médica disse-lhe, cruamente: aproveite bem o Dia da Mãe, porque pode ser o último.
Assim, a frio. Isto é a pura das verdades, não pensem que estou a exagerar.

Horrivelmente fria, mas verdadeira. Passados nove meses, os prognósticos pessimistas dos médicos confirmavam-se.

Era uma daquelas formas de cancro que se desenvolve muito rapidamente, e para a qual ainda não descobriram nenhum tratamento eficaz. Não era em nenhum órgão em concreto, era um sarcoma, que atinge músculos ou tecidos moles perto de órgãos. Ainda passou por toda aquela saga da quimioterapia, chegou a diminuir o tamanho do tumor, mas rapidamente voltou a desenvolver-se. Além disso, foi avisada que mesmo que curasse aquele, provavelmente iria aparecer-lhe noutro local.

Custa-me imaginar o que sentirá uma pessoa com 27 anos ao ouvir estas palavras. Penso que ninguém que não tenha passado por isso conseguirá imaginar.

A E. completou 28 anos em Setembro, e deixou-nos em Janeiro do ano seguinte.

Não vou entrar aqui em mais pormenores, obviamente, mas podem imaginar o sofrimento de toda a família, especialmente a mãe, o pai (os pais não deviam ver os filhos partir...), o irmão, mas muito especialmente a filha. E que tipo de explicações se podem dar a uma criança de 4 anos sobre o desaparecimento da sua mãe? Não me ocorre nenhuma que faça sentido. Nada disto faz sentido para mim, até hoje. São situações que pura e simplesmente não deviam acontecer.

Mas acontecem. Todos os dias. Situações que derrubam muitas famílias. Só que não atingem a opinião pública, a não ser que se trate de figuras mediáticas. Neste caso, é preciso aproveitar esse mediatismo para alertar as pessoas no sentido da prevenção. Isso irá evitar que outras pessoas passem pelo mesmo.

Voltando à Jade, depois de conhecer um pouco mais a sua história, acho que ela fez bem. Já nada tinha a perder, e assim assegurou um futuro bem melhor para os filhos, já que nada mais poderá fazer por eles.

Apesar de ela ter sido uma pessoa cujo comportamento (e até inteligência, ao que parece) em várias situações deixou muito a desejar, agora já não me choca a atitude dela.

Choca-me sim que haja pessoas (fora da sua família) que tenham passado o seu tempo a ver a agonia de Jade. Isso sim é que não compreendo. Mas uma vez que lhe pagaram para disponibilizar ao público essa estranha forma de entretenimento, e que esse dinheiro pode servir para garantir um futuro melhor àquelas crianças, não vejo agora que ela tenha procedido tão mal nesse aspecto. Sinceramente, embora com alguma relutância, consigo imaginar-me a fazer o mesmo, sendo esse o objectivo.

Infelizmente foi preciso este exemplo para que centenas de jovens mulheres tenham ido fazer rastreios que deviam fazer normalmente. Mas enquanto tivermos médicos que dizem aos seus pacientes que eles ainda são muito novos para terem esta ou aquela doença, as coisas não se resolvem.
Enfim, se o mediatismo de Jade contribuiu para salvar algumas vidas e para proporcionar um futuro melhor aos filhos, talvez isso já seja uma razoável justificação para toda a atenção que este caso mereceu.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Quiche de atum, tomate e mostarda



Acho que já disse aqui, mas reafirmo: adoro quiches. Para mim é como fazer experiências: mistura daqui, mistura dali, e vamos ver o que isto dá.

Mas desta vez não inventei, como é meu costume. Fui procurar uma receita de uma profissional, e foi no Elvira's Bistrot que a encontrei. Aliás, como algumas de vocês sabem, é um sítio óptimo para todo o tipo de receitas, e então quiches (ou tartes salgadas), é de se lhe tirar o chapéu.

Desta vez tentei seguir a receita (quase) à risca, apesar de ter usado massa de compra, ao contrário da receita original, que podem ver "lincando" aí em cima.

Usei estes ingredientes:

2 latas de atum
3 tomates médios
3 colheres de sopa de mostarda (não tinha de Dijon, foi da que havia...)
2 ovos
200 gr de natas
sal e pimenta


Segui os procedimentos da receita original. É assim:

escorre-se muito bem o atum e esmigalha-se com o auxílio de um garfo.

Barra-se o fundo da massa com a mostarda e espalha-se o atum por cima.

Lavam-se os tomates e cortam-se em rodelas não muito finas. Distribuem-se as rodelas de tomate pela tarte.

Batem-se os ovos. Temperam-se com uma pitada de sal e um pouco de pimenta. Junta-se as natas e envolve-se muito bem. Rega-se a tarte com este preparado.

Cozi em forno médio durante 40 minutos.


Aquilo ali em cima que parece massa chamuscada, felizmente é só papel vegetal...

A mestra aconselha, e com razão, a servir com salada de alface, mas como não tinha :-( foi com (mais) tomate e cenoura ralada.


Só posso dizer que, além de ficar muito bonita, é mesmo muito boa!



sexta-feira, 20 de março de 2009

Natas-do-céu


Depois de ter provado este doce, cheguei à conclusão que no céu se come muito bem!



Tem uma textura suave e não é demasiado doce, uma maravilha!



Natas-do-céu


Ingredientes:

5 folhas de gelatina

2 pacotes de natas (4dl)

1 lata leite condensado cozido

1 dl de leite morno
bolacha Maria ralada


Demolhar a gelatina em água durante 7m.

Bater as natas e juntar-lhes o leite condensado. (Desta vez usei leite condensado já cozido. Já tinha feito antes com o normal, e fica muito bom das duas maneiras.)

Adicionar as folhas de gelatina ao leite morno e misturar muito bem, até se dissolverem.

Deixar a mistura arrefecer.

Acrescentar o preparado às natas batidas e voltar a misturar tudo.

Verter o creme obtido para um recipiente e polvilhar a gosto com a bolacha picada; se quiser também pode usar amêndoa ralada.


(Fonte: "As melhores receitas com... leite condensado", da Impala)

Foi a 1ª vez que utilizei o leite condensado cozido. É uma maravilha! então comido à colherada.....


segunda-feira, 16 de março de 2009

Goa, Índia


Duas perspectivas da Igreja de S. Caetano
(2ª metade do séc. XVII)
( a planta desta igreja é semelhante à Igreja de S. Pedro, em Roma)



A Sé Catedral, construída em 1562
uma construção grandiosa, destinada a impressionar com a «riqueza, poder e fama dos portugueses que dominavam os mares desde o Atlântico até ao Pacífico»
Outros tempos...

Arco dos Vice-Reis, construído em 1597


Igreja de N. Srª da Imaculada Conceição

Forte dos Reis Magos, mandado construir em 1551 pelo Vice-Rei D. Afonso de Noronha

Basílica do Bom Jesus


Interior da Basílica do Bom Jesus




Forte de Aguada



O paraíso...

sexta-feira, 13 de março de 2009

Afinal quem é que alinha? É preciso fazer as reservas...




Afinal quem é que se decide a vir até à Índia? Parece que já há muitas candidaturas... o melhor é fretarmos um avião só para nós...


Olhem como nos vamos divertir:



Esta aqui em baixo é a amiga Ameixa depois de a termos pintado à força
(sff ver comentários no post anterior: ela diz que não quer levar com pó nas trombas, salvo seja)
e parece que engordou uns bons quilos com a comida indiana...


Não, pensando melhor, acho que a podemos pôr assim bonitinha:

quarta-feira, 11 de março de 2009

Vou ali à Índia e já volto...


«A Índia está a celebrar hoje o principal dia do

Holi, o Festival das Cores

que assinala, sobretudo, a chegada da Primavera. A data é festejada por todo o país, sempre durante a lua cheia. Manda a tradição que os indianos pintem o corpo com tinta em pó das mais variadas cores, num ritual que é normalmente iniciado por crianças mas que também é partilhado pelos adultos. »

in Diário de Notícias











domingo, 8 de março de 2009

Equilíbrio



Uma queda de água com um campo relvado e florido por cima, e ainda uma árvore a compor o ramalhete...


a noção de perspectiva ainda não está muito apurada, o equilíbrio é instável, mas no final a declaração de amor compensa tudo.