quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Instantâneos

As vindas ao(s) blog(s), meus e das pessoas que costumo visitar, ainda não voltaram ao ritmo habitual... circunstâncias diversas têm contribuído para que por aqui não tenha havido muitas movimentações... falta de condições propícias, alguns assuntos importantes por resolver - mas aos poucos as coisas vão-se compondo.

Entretanto, a vida continua a seguir o seu ritmo. Alguns momentos ficam registados pela câmara, outros apenas na nossa memória.

Aqui uma ida ao Mercado de Sabores, que decorreu no passado fim-de-semana no Pavilhão Atlântico, e que teve direito a reportagem fotográfica, e até à presença da estrela Leopoldina...
Na foto superior do lado direito, uma aula permitiu aprender (quase) todos os segredos do fabrico do queijo.

Por falar em queijo, que perdição...........
Queijo e peixe não formam a melhor das combinações, mas foi o que se pôde arranjar em termos de fotos.

Este Mercado de Sabores foi patrocinado pelos hipermercados Continente (publicidade grátis) e contava com a participação de produtores nacionais, representantes do Clube de Produtores Continente.
Havia vários espaços de exposição, cada um dedicado a uma região do país e aos seus respectivos produtos. Em cada stand podíamos não só adquirir esses produtos, como também prová-los, para ver se valia a pena comprá-los :) no meu caso, se fosse comprar todos aqueles que me agradavam, trazia um camião... podíamos encontrar carne, peixe, frutas das mais variadas regiões, legumes, pão, produtos de charcutaria, vinhos, azeite, sei lá, uma imensidão de produtos de qualidade que apetecia mesmo vir para casa com um bocadinho de cada um deles. Ah, também havia caracoletas, bem grandonas, mas essas dispenso... blhec...

Também estiveram presentes 5 chefs portugueses. Quando visitei o mercado estava lá o chef Olivier, que além de fazer umas demonstrações da sua arte, ainda explicou que se chama mesmo Olivier, que não afrancesou o nome só para ser mais in... :))

Bem, valeu mesmo a pena. O que me deixou mais água na boca foi a farinheira assada com broa, do Fundão. E os queijos? E o vinho moscatel de Setúbal? Ai meu Deus, tanta coisa boa. Na bagagem veio o excelente requeijão de Seia (que delícia!), a paiola do Fundão e a tal farinheira, e ainda o belo ananás dos Açores. É caso para reforçar os slogans: O que é nacional é bom ou Compro o que é nosso. Vale mesmo a pena!


E para terminar estes instantâneos, ficam registadas as saudades que o gato amarelo tinha da sua donazinha, que mal ela chegou da escola foi-se-lhe logo aninhar no colo, nem lhe deu tempo para tirar a bata e pousar o chapéu e a bolsinha do lanche...

sábado, 18 de setembro de 2010

De volta, com a alma cheia




De volta, finalmente. Depois de uma longa ausência, nada melhor para retomar aqui a actividade do que com as maluqueiras de um gatinho (gatarrão...) muito abusador, que não só tem a mania de se meter onde não é chamado como, tal como qualquer gato que se preze, deixa quase sempre o rabo de forNegritoa...




Entretanto, aproveito para partilhar também algumas fotos tiradas no início do mês, na linda e verdejante zona da Serra do Caramulo, no distrito de Viseu.
Verdejante mas também muito pedregosa, mas compensa totalmente subir os duzentos e muitos degraus em pedra para poder observar, lá do cimo, uma paisagem perfeitamente deslumbrante, a perder de vista.




A Serra está salpicada de pequeníssimas aldeias, na sua maioria com casas de granito, totalmente idílicas, que nos transportam para um mundo irreal, que nos fazem mesmo recuar no tempo, nalguns casos, alguns séculos...


Aqui o ponto de partida para a subida ao miradouro do Caramulinho.


E finalmente lá em cima...

É uma sensação indescritível a que se vive lá no cimo, em total comunhão com a natureza. Só o ar puro e as fragas. E a vista, de encher a alma.

Aqui a milenar aldeia de Ferreirós do Dão, que nos remete totalmente para outros tempos.

Passeando pelas Terras de Besteiros (para saber mais sobre os besteiros, clique aqui ), depois de passar pela povoação de Campo de Besteiros, e procurando um dos pontos de partida para os vários percursos pedestres que se podem fazer por ali, começamos a seguir as indicações para Santiago. E começámos a descer, a descer, curvas e mais curvinhas, cada vez a descer mais, de tal modo que eu já só pensava como é que seria possível fazer o caminho de volta... mas esta descida aparentemente interminável é feita quase sempre por dentro do arvoredo, uma delícia. Finalmente, começamos a ver umas casas, e chegamos a antiquíssima povoação de Santiago de Besteiros.

A sensação que se tem é de estar totalmente fora da realidade, em tempos longínquos, mas é uma sensação tão boa!

Para finalizar o percurso, ficam imagens de Mouraz, mais uma aldeia antiquíssima no coração da Beira Alta, onde predomina o granito, o verde, o ar puro, uma paz imensa, um local de excelência para retemperar forças.


Nesta aldeia existe ainda a maravilhosa Casa da Câmara, casa também bastante antiga mas totalmente adaptada ao turismo rural, um local com todo o conforto, muitíssimo bem cuidado, e onde podemos ainda contar com a enorme simpatia do casal de anfitriões, que são realmente de uma afabilidade enorme. Também inesquecível o pequeno-almoço preparado pela D. Lídia, uma autêntica maravilha!
Por tudo isto, foram dias muitíssimo agradáveis. Poucos, mas bons.