segunda-feira, 28 de julho de 2008

Até já


Venho comunicar que, durante uns diazinhos, vou andar afastada daqui.

Os motivos são dois: o primeiro é que amanhã (29) a minha amadinha faz 7 anos, de modo que vou andar um bocadinho ocupada...

..... e o segundo é que, no dia seguinte, vamos para Cuba:






:-) :-) :-) :-) :-)




Acreditaram? Pois, eu não me importava mesmo nada, mas não é para esta Cuba aqui em cima que eu vou.





É para esta:








Atenção, cubenses, eu não estou a desmerecer da vossa bela terra... oh pá, é só por se dizer que a "outra" é um bocadinho mais mediática... e, pronto, temos que reconhecer que aquelas belas praias não deixam de ser um atractivo...


Mas esta Cuba, no Alentejo, também tem os seus encantos.





Para quem não conheça, aqui fica a localização:


Mas, para dizer a verdade, verdadinha, eu não vou bem para Cuba, mas sim para uma aldeia ali perto (no concelho de Cuba), que aliás consta do mapa acima, e onde se pode ver esta magnífica igreja:



Conhecem? Se não, eu na próxima semana trarei mais pormenores. Até lá, passem muito bem, que eu vou tentar fazer o mesmo.


terça-feira, 22 de julho de 2008

Academia dos Livros



Aviso à navegação literária.





Podem encontrar aqui umas casmurrices relacionadas com a "Academia dos Livros".

Boas leituras, e aguardam-se mais participações...

sexta-feira, 18 de julho de 2008

(Candidato a) Professor sofre...

Eu já Adorava o Ministério da Educação!
Eu também já Adorava a Ministra!
Mas agora também Adoro os técnicos de informática que gerem o programa de "manifestação de preferências"!

Eu explico:
está a decorrer desde o dia 14 o prazo para "manifestação de preferências" para contratação (ou não...) de professores para o próximo ano lectivo. O prazo acaba hoje às 18horas. Nos anos anteriores o prazo tem sido de 7 dias, se não estou em erro; lembro-me que costuma abranger um fim-de-semana, o que é bom, já que supostamente é quando se tem mais tempo disponível... mas este ano, não! Cinco dias úteis, para milhares e milhares de candidaturas...

Resultado: ontem (dia 17), às 15h, o que não era propriamente "à última da hora", o sistema já tinha entrado em parafuso...
Esta aqui que vos fala, euzinha mesmo, ontem, às 15h45, depois de ter tido uma trabalheira a preencher o formulário, depois de um saga de 160 códigos de escolas, concelhos e QZP's *1, quando finalmente, já a sentir o alívio da tarefa quase concluída, clico no botão "gravar"...
eis senão quando me surge esta mensagem:

Serviço indisponível.
Por favor tente novamente dentro de alguns minutos.
Se o problema persistir, por favor contacte os nossos serviços. *2
"Boa! Faltava-me esta!"
Isto até pode não parecer muito grave, mas acreditem que foi! É que passaram minutos e mais minutos, horas e mais horas, e nada! E o que é grave é que perdi todos os dados dos códigos que referi acima, pq a página empancou naquela maravilhosa mensagem, e não andava nem desandava. Claro que, quem tem experiência nisto, pode perguntar: mas porque é que ela não foi gravando os códigos? Pois é, isso foi o que eu fui tentando fazer ao longo de toda a tarde e serão, e só uma única vez, não sei por que milagre, consegui gravar 10 códigos!! A partir daí, de cada vez que tentava gravar, tipo de 10 em 10, ou de 20 em 20 códigos, aparecia AQUELA M... DAQUELA MENSAGEM, e os dados iam todos desta para melhor..... Vocês acreditam nisto? Eu própria ainda não sei bem se não terá sido um pesadelo!


Conclusão: tive que me levantar hoje às 6 da matina, para ver se aquela treta já estava mais desentupida... (desculpem lá este linguajar, mas estas coisas põem-me os nervos em franja...)
Finalmente, lá consegui, às 7h38m, terminar a bendita da candidatura; lá fui guardando os códigos de 20 em 20, sempre a tremer, e a temer que me aparecesse a malfadada da supra-citada... E mesmo assim, não é que ainda deu o ar da sua graça? Felizmente eu já tinha os códigos todos gravados, mas quando cliquei em "seguinte", para prosseguir a candidatura, lá apareceu ela! Até me apeteceu arrancar cabelos! Mas pronto, respirei fundo, esperei um bocadinho, lá entrei de novo no programa, e... Aleluia! Às 7h40 lá estava eu a imprimir o recibo, o comprovativo desta saga!
Eu só imagino como estará o sistema hoje, último dia... ou melhor, nem quero sequer imaginar...


Entretanto, e como o desespero é total, eu, que moro em Alverca (a cerca de 20Km do centro de Lisboa), e que tenho uma filha com 6 anos, concorri este ano para sítios antes inimagináveis: como no ano lectivo que agora terminou não fui colocada, desta vez tive que abrir mais o leque. Resultado: Alcobaça, Lourinhã, Torres Vedras, Alenquer, Caldas da Rainha, Nazaré, Peniche, Torres Novas, Tomar, Ferreira do Zêzere... me aguardem!! E, para compor o ramalhete, e como tenho família no Algarve, também concorri para lá! Isto promete...

*1 Quadros de zona pedagógica
*2 Os ditos serviços só estavam contactáveis até às 18 horas... a partir daí, olhem, digam coisas feias ou então dêem murros no computador (tadinho, não tem culpa nenhuma...)

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Trocas, baldrocas e explicações

Uma pequena explicação acerca do "cozinhado tranquilo": não sei se já deu para perceber que se trata de (mais) uma citação de As Pontes de Madison County. Não quer dizer que não vá experimentá-la um dia destes, mas talvez como acompanhamento... ao contrário de Robert Kincaid, ainda não consegui tornar-me vegetariana.

Em relação ao post sobre o livro, eu publiquei-o já hoje, mas como o tinha iniciado na 2ª feira, e guardado como rascunho, saiu com essa data. É que a receita, que era para ir abrindo o apetite, era suposto ter ficado antes, e acabou por ficar como um post mais recente. Mas isso também não é grave...

Entretanto, agora que reli o post, apercebi-me que abusei um bocadinho das citações, mas de facto foi irresistível, porque como já tinha dito, quase que me apetecia pespegar ali o livro todo...

Agora já estou à espera das próximas participações...

terça-feira, 15 de julho de 2008

Um cozinhado tranquilo...



«Azeite vegetal, uma chávena e meia de vegetais *. Cozinhar até alourar. Juntar farinha e mexer bem. Juntar um quarto de litro de água. Juntar os vegetais que restam e os temperos. Cozinhar em lume brando durante cerca de quarenta minutos.»

*cenouras, nabos, aipo, cebolas, batatas (cortados aos cubos) e salsa

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Academia dos Livros: As Pontes de Madison County

(Era inevitável...)

Ora bem, isto revelou-se um parto mais difícil do que eu previa...

Li e reli o livro, e apeteceu-me fazer tantas citações, que, se assim fosse, acho que punha aqui pelo menos metade dele! Como isso não seria razoável, tive que me conter. Até porque, caso haja alguém que ainda não o conheça, também tem que ficar alguma surpresa...

Pois é, não resisti a começar com este que é um dos meus livros preferidos de sempre... (já o tinha lido 3 vezes, e agora mais esta leitura para avivar a memória...)

Ora vamos lá:

Era uma vez uma mulher de 45 anos, casada com um fazendeiro, com dois filhos já crescidos, que vivia uma vida (demasiado) pacata, algures nos campos do Iowa. Chamava-se Francesca.

Era uma vez um homem de 52 anos, fotógrafo, divorciado, um homem que já correra meio mundo em busca de belos lugares para fotografar. Chamava-se Robert e era o mais solitário que se podia ser.

Um belo dia, ao serviço da National Geographic, Robert Kincaid virou para a Estrada Nacional 65, atravessou Des Moines cedo numa segunda-feira de manhã, no dia 16 de Agosto de 1965, virou para oeste na estrada 92 de Iowa, e dirigiu-se para Madison County e para as pontes cobertas que lá deviam estar (...)

Encontrou facilmente as seis primeiras e foi planeando a sua estratégia para as fotografar. Mas não conseguia encontrar a sétima num lugar chamado Roseman Bridge. Estava calor, Robert estava com calor, Harry - a sua carrinha - estava quente, e andava às voltas por estradas de gravilha que pareciam não levar a lado nenhum (...).

Em sítios desconhecidos, a sua regra de ouro era "perguntar três vezes". (...) Talvez aqui duas fossem suficientes.

Aproximava-se de uma caixa de correio, que se avistava no final de um caminho com cerca de cem metros (...). Abrandou e entrou no caminho em busca de orientação.

Quando entrou no pátio, viu uma mulher sentada no alpendre. O sítio parecia fresco, e a mulher estava a beber algo que parecia ainda mais fresco. Levantou-se e veio ao seu encontro. Robert desceu da carrinha e olhou para ela, depois olhou melhor, e melhor ainda. Era linda, ou tinha sido algum dia, ou poderia vir a ser de novo. E ele sentiu imediatamente a velha falta de jeito que sempre o afectava na presença de mulheres pelas quais se sentia atraído, ainda que fosse um sentimento vago.

Gosto particularmente desta passagem, não só por ser o momento em que se encontram pela primeira vez, mas também pelo contraste entre o calor que se fazia sentir e a frescura do sítio onde ela está, da bebida, e da própria frescura que ela transmite, que representa a frescura que a relação que vão viver vai trazer às suas vidas.

"(...) estou à procura de uma ponta coberta, por estas bandas, e não consigo encontrá-la."

Olhou directamente para ela, e ela sentiu um sobressalto interior. Os olhos, a voz, a cara, o cabelo cor-de-prata, a maneira desenvolta de andar, velhas sensações, sensações perturbadoras, irresistíveis. Sensações que sussurram ao ouvido no último momento antes de o sono chegar, quando caíram todas as barreiras. (...)

"Está bastante próximo. A ponte fica a cerca de três quilómetros daqui." Então, após vinte anos de uma vida fechada, uma vida de comportamentos impostos e sentimentos dissimulados, exigidos por uma cultura rural, Francesca Johnson surpreendeu-se a si mesma ao dizer:

"Terei muito prazer em lha mostrar, se quiser."

Nunca soube muito bem porque o fez. Eram os sentimentos de uma jovem que brotavam como uma bolha na água e rebentavam, talvez, após todos aqueles anos. Ela não era tímida, mas também não era ousada. A única coisa que sabia era que Robert Kincaid a tinha atraído, depois de ter olhado para ele durante apenas alguns segundos.


Foi esta atitude espontânea de Francesca que despoletou todos os acontecimentos que se seguiram. Foi como se ela, no fundo, estivesse há anos à espera de uma oportunidade de quebrar a rotina e monotonia da sua vida. Tudo aconteceu com uma enorme naturalidade. Ela mostrou-lhe onde ficava a ponte, ele observou o local e decidiu voltar numa madrugada próxima, para aproveitar essa luz. De regresso a casa, ela convidou-o para tomar um chá gelado. Conversaram bastante e, sempre naturalmente, ele acabou por ficar para jantar (Francesca estava sozinha, o marido e os filhos estavam fora, numa feira de gado...).



Deu uma das garrafas a Francesca e ergueu a sua numa espécie de brinde.

«Às pontes cobertas ao entardecer ou, melhor ainda, em manhãs quentes, cor-de-fogo.» Sorriu.

Francesca não disse nada, mas sorriu suavemente e levantou um pouco a sua garrafa, com um gesto hesitante e desajeitado. Um estranho desconhecido, as flores, o perfume, a cerveja e um brinde numa quente segunda-feira de um fim de Verão. Era mais do que conseguia aguentar.
(...)
Mais tarde, já depois de ele se ter ido embora e se ter despedido...

... sentou-se à mesa da cozinha a escrever em meia folha de papel vulgar. Jack (o cão) seguiu-a até à carrinha Ford e saltou para dentro quando ela abriu a porta. (...)

Roseman Bridge estava às escuras. Mas Jack correu à frente, para garantir que estava tudo bem, enquanto Francesca tirava uma lanterna da carrinha. Colou o bilhete no lado esquerdo da entrada da ponte e voltou para casa.

Mais uma vez, Francesca toma uma atitude decisiva para o desenrolar dos acontecimentos. Se ela não tivesse cedido a este impulso, provavelmente ela e Robert não teriam voltado a ver-se.

O bilhete, descoberto por ele na manhã seguinte, enquanto fotografava, foi guardado no bolso, e lido apenas algumas horas mais tarde; dizia o seguinte:

«Se quiseres jantar outra vez enquanto "as mariposas continuam a voar", vem esta noite quando tiveres acabado o trabalho. À hora que te convier(...)

Ao telefone:

«Tenho o teu bilhete. W.B. Yeats como mensageiro e tudo. Aceito o convite (...)»

(...)
Robert Kincaid ia na sua segunda cerveja e estava a guardar as máquinas quando Francesca entrou na cozinha. Levantou os olhos para ela.

"Meu Deus", disse suavemente. Todos os sentimentos, todas as buscas e reflexões, toda uma vida de sentir, buscar e reflectir se juntaram naquele momento. E apaixonou-se por Francesca Johnson, a mulher de um fazendeiro, de Madison County, Iowa, que muito tempo antes fora de Nápoles.

"Bem" - a voz tremia-lhe um pouco, estava ligeiramente rouco - "desculpa a ousadia, mas estás linda. (...)

Ela sentiu que a sua admiração era genuína. Desfrutou dela, deixou-se invadir e rodear por ela, entrar-lhe por todos os poros como um óleo suave das mãos de alguma divindade que a tinha abandonado anos atrás e agora regressara.

E nesse mesmo momento, apaixonou-se por Robert Kincaid, fotógrafo-escritor de Bellingham, Washington, que conduzia uma velha carrinha chamada Harry.

O que é que eu posso dizer? Esta é a história de uma mulher que, em poucos dias, viu a estabilidade da sua vida ser abalada pela chegada de um homem que transformou a sua vida monótona, feita de dias sempre iguais, numa experiência inesquecível, sob a forma de um amor intenso, daqueles que somente acontecem uma vez na vida, e apenas a alguns afortunados... Esta é também a história de um homem que, depois de ter corrido meio mundo, depois de algumas aventuras amorosas, vai conhecer, onde e quando menos espera, aquele amor profundo que o marcará para sempre.

É sem dúvida uma história cheia de emoção. Mas por mais que eu fale aqui do livro, nunca conseguirei reproduzir fielmente toda a sua força, portanto, o que posso fazer é aconselhar a sua leitura a quem ainda não o fez. Tenho a certeza que também ele trará mais emoção às vossas vidas. Depois digam-me alguma coisa...

... ficaram durante bastante tempo abraçados. E ele murmurou-lhe:

«Só tenho uma coisa a dizer, apenas uma; nunca voltarei a dizê-la a ninguém, e peço-te que te lembres dela: num universo de ambiguidades, este tipo de certezas só existe uma vez, e nunca mais, não importa quantas vidas se vivam.»



Pista.....



Em quatro dias, ele deu-me uma vida inteira, um universo, e deu consistência a todo o meu ser.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

O Menino de Cabul

Eureka!
Finalmente descobri o nome que deram ao livro de Khaled Hosseini em Portugal: O Menino de Cabul. No Brasil "O Caçador de Pipas". Em inglês "The Kite Runner". Assim era difícil...

Estive a ler um artigo do DN de Fevereiro, quando o livro foi publicado, e o jornalista por acaso diz que a escolha do nome não foi muito feliz, por dar uma ideia demasiado lamechas. Não sei, só sei que tenciono ler o livro, estou cheia de curiosidade.

O que é incrível é que o livro é de 2003, foi um sucesso enorme em vários países (bem, nos EUA não admira, pq o autor é afegão e vive lá nos States), já foi adaptado ao cinema, e só em Fevereiro é que chegou cá. Irra, por que será que andamos sempre atrasados?

Academia dos Livros

Caras Amigas Ameixa, Cenourita, Cláudia, Fabrícia e Isabel

Estou muito feliz por terem demonstrado interesse e disponibilidade para participar na "Academia".

Aproveito para dar as boas-vindas à Fabrícia - que conheci recentemente - e que acaba de se juntar ao grupinho inicial.

A propósito, a Fabrícia falou (aliás, elogiou bastante) uma escritora que eu não conheço (lamento...) - Fernanda de Camargo-Moro. Mas foi bom isto ter acontecido, porque um dos objectivos é precisamente esse: dar a conhecer aos outros (até agora, às outras...) obras/autores que não conheçam, essa é talvez a parte mais enriquecedora. Por exemplo a Cláudia (Doces Encontros) também já me tinha falado num livro, "O Caçador de Pipas", de Khaled Hosseini, que eu ainda não consegui encontrar. "Pipas" em Portugal equivale aos nossos "papagaios de papel", nem sei qual o título que o livro tem cá, mas estou mortinha por o encontrar.
(Isto agora é só uma sugestão, mas talvez a Fabrícia nos pudesse apresentar um livro desta escritora, e a Cláudia poderia falar-nos do "Caçador"... mas isso fica ao critério de cada uma, logicamente!).

Em relação a "regras", não me parece que devamos ter nenhuns prazos rígidos, não vamos andar a ler de empreitada por causa disto. Acho que deve decorrer de uma forma natural. Eu não tenho tido muito tempo, mas este fim-de-semana vou tentar preparar qualquer coisita para dar início à cena.
Entretanto, considerem-se sócias fundadoras da Academia, portanto sintam-se à vontade para sugestões, opiniões, tudo o que vos apetecer.

Bjs e saudações académicas!!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

A gata Safira

Olá
Eu sou a Safira
Alguns de vocês já me conhecem, outros já ouviram falar de mim.
Já tenho quase 9 anos, pela idade dos gatos já estou naquela fase pachorrenta, em que gosto muuuito de passar horas e horas a dormir, como se pode ver pelas imagens abaixo.
Mas, de vez em quando, ainda gosto de dar uma corridas valentes pela casa, trepar para cima da televisão, do móvel da sala, do sofá, etc.

Aqui estava mesmo cheia de sono:



Eu nasci numa aldeia chamada Ade, lá para os lados da Guarda. Depois viajei para Coimbra, para casa da tia Beta, onde a Cláudia e a Bela me foram buscar. Às vezes, quando elas se zangam comigo, atiram-me à cara terem-me ido buscar tão longe para depois eu lhes dar umas valentes arranhadelas, mas eu sei que gostam todos muito de mim, apesar de me chamarem Safirona, só para ver se eu me chateio.

Aqui estou eu a dormir na caminha da Bela, mas também gosto muito de dormir ao sol!


Deixem-me dormir em paz, ok?


Mas sou uma gata muito asseadinha...

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Desafio Literário



Por incrível que possa parecer a quem me conhece há muito tempo, a maior parte dos blogs que tenho nos favoritos são blogs de culinária, ou blogs cujo tema central seja esse. Digo incrível, porque eu, até há uns 8 anos atrás, interessava-me pouco por esse tema (a minha mãe tratava do assunto...), à excepção da doçaria, pela qual sempre me interessei bastante mais... Não, não sou naaada gulosa!!

Uma vez chegada aos blogs, fiquei fascinada com o 1º que descobri de culinária, o Elvira's bistrot (super profissional), e fui por aí fora, sempre descobrindo mais e mais...
Mas confesso que os que me agradam mais são aqueles que falam de vários assuntos, apesar de também visitar uns quantos exclusivamente "culinários". Mas, como boa amante de literatura, prefiro os blogs que contem "histórias", que falem de vários assuntos, e que não se restrinjam à culinária.

Entretanto, nestas andanças blogueiras, tenho visto, pelos sítios que visito mais frequentemente, alguns desafios culinários, e então lembrei-me de "adaptar" a ideia, desta feita substituindo receitas e comidinhas por livros.

Sendo assim, venho aqui desafiar (para já) quatro amigas blogueiras, que eu sei que gostam muito de ler, para um "desafio literário". A minha ideia é a seguinte: cada uma viria falar do livro que anda a ler, ou de um livro que já tenha lido e que queira recomendar. A ideia é cada uma vir mostrar o seu livro, comentando-o, pondo citações, etc. O objectivo seria incentivar à sua leitura (ou não). Quantas vezes já comprámos um livro que depois se revelou uma desilusão? Pelo menos a mim já aconteceu algumas vezes, felizmente não muitas. Mas se já tivermos uma ideia mais aprofundada do seu conteúdo, torna-se mais fácil decidir.

Então, lanço este pré-desafio a 4 amigas, mas claro que fica aberto a todos quantos queiram aderir:

Ameixinha, Canela Moída

Cenourita, A Tasca da Cenourita

Cláudia, Doces Encontros

(Mana) Isabel, Vai Melhorar


Posso adiantar que, tendo contactado estas fofinhas por e-mail, já recebi reacções positivas, o que me deixou muito contente. Agora é só "oficializar" a vossa participação, e se quiserem desde já convidar mais alguém, estejam à vontade. Já agora, se alguém se quiser voluntariar para dar o pontapé de saída, força!
Acrescento uma proposta para o nome desta "brincadeira", que seria "Academia dos Livros" . O que acham? Posso já contar que, estando a ler um post da Cenourita sobre chocolate, vi que, num comentário, ela dizia que se podia criar uma Academia do Chocolate, por este ter tantas admiradoras. Foi então que me ocorreu a Academia dos Livros, tem tudo a ver... e ela até já aprovou e tudo!!
Meninas, fico à espera da vossa resposta e sugestões. Bjs para todas.

sábado, 5 de julho de 2008

Colesterol: 300

No fim-de-semana passado tive uma oferta de nada mais nada menos do que 30 ovos caseiros ribatejanos (do Espadanal da Azambuja. Obrigadinha, D. Maria. )!


Claro que comecei logo a pensar no que ia fazer com eles, e, gulosa como sou, pensei logo em doces... Acabei por ir para o mais óbvio (leva muitos ovos e é simples): Pudim de Ovos.

Vi várias receitas, e a quantidade de ovos variava entre os 6 e os 18!! Optei pelos 6.

Usei estes ingredientes:

6 ovos
280 gr de açúcar
1/2 l de leite
2 pedaços de casca de limão
caramelo líquido
A receita base era do site "Receitas & Menus", mas como sempre fiz alterações, como substituir a casca de laranja por casca de limão.

Aqueci o leite com a casca do limão. (Na receita original dizia para ferver, mas como vi noutras que bastava aquecer...)

Misturei os ovos com o açúcar, sem bater. Adicionei o leite morno.
E pronto, nada mais fácil!

É só deitar este preparado numa forma já caramelizada, e cozer em banho-maria (no forno ou no fogão, eu optei pela 2ª hipótese). O tempo de cozedura não estava indicado, este demorou cerca de 40m.




Ficou muito bom.






Ainda não satisfeita, resolvi fazer uma quiche, para gastar mais ovos!




Os ingredientes não tinham nada de original, a não ser talvez umas rodelas de chouriço alentejano.


Entretanto, passada uma semana, e tendo ainda bastantes ovitos no frigorífico... toca a fazer outro pudim!

Desta vez, Pudim de Coco.


Usei:

1 lata de leite condensado

1 lata e 1/2 de leite

3 ovos (até nem foram muitos...)

100 gr de coco ralado

caramelo líquido

Bate-se o leite condensado, o leite "normal", as gemas e o coco.

Acrescentam-se as claras batidas em castelo.

Barra-se a forma com o caramelo, e deita-se aí o preparado.

Cozer em banho-maria cerca de 30/35m.




O aspecto está melhor do que mostram estas fotos de telemóvel.

Quanto ao sabor, ainda não sei se está bom, porque é suposto ficar no frigorífico toda a noite, mas pelo que provei das raspas da forma... não sei se não irei atacá-lo a meio da noite.


Vá, agora gozem:

quando fiz o Pudim de Ovos, li numa das receitas que o nível da água para o banho-maria devia ser superior ao do pudim. Acontece que, quando coloquei a forma dentro do "tachão", ela começou a dançar muuuuiiito, naquela água borbulhante. E eu a pensar: querem ver que daqui a pouco é pudim de água em vez de pudim de ovos? Vai daí, fui buscar um calhau que apanhei numa praia o ano passado, e pu-lo a fazer peso na forma, para ela deixar de balançar tanto.
Aventuras de cozinheiras de fim-de-semana...