sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Vou ouvir os passarinhos

Devido a umas mini-mini-férias (não, não é engano, é mesmo assim, duas vezes!), vou estar ausente uns diazinhos.




Os assuntos relacionados com a Academia estão a cargo da Ameixinha e muito bem entregues, acrescente-se. A nossa amiga está farta de trabalhar para o nosso bem comum! Aliás, brevemente haverá novidades (se é que não há já...)

Boas férias se for caso disso, ou então bom trabalho. Em qualquer das hipóteses, sejam felizes!

Até breve.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Tarte de Limão

Este fim-de-semana, em casa dos meus pais, eu e a minha irmã decidimos fazer uma tarte de limão. Fizemo-la no Sábado, mas só ontem a provámos, porque é uma tarte muito encalorada e tem que ficar a dormir no frigorífico!
Para variar, fizemos umas adaptações à receita original, mas isso já é da praxe.

A receita pedia massa areada doce (caseira), mas apeteceu-nos simplificar a coisa, comprando a massa já feita. Só que não havia areada, então foi massa quebrada mesmo.

Quanto ao recheio, usámos:
1 pacote de natas;
4 ovos;
150gr de açúcar granulado fino;
sumo de 3 limões médios;
raspa de 1/2 limão.

Deve usar-se uma forma de fundo amovível. Levámos ao forno apenas a massa durante 10 minutos (tivemos que fazer aquele truque de cobrir a massa com papel vegetal e uma camada de feijão).

Preparação do recheio: aquecem-se as natas em lume brando (nós não as batemos previamente, mas parece-me que o devíamos ter feito...); batem-se os ovos, o açúcar e o sumo de limão, e de seguida incorporam-se as natas. Coa-se o preparado, junta-se a raspa de limão e espalha-se sobre a massa.
Vai ao forno médio durante 30/35 minutos. Deixa-se arrefecer completamente, e leva-se ao frigorífico durante várias horas, ou de preferência a passar a noite, para ficar mais relaxada...

Antes de servir, polvilha-se com açúcar em pó.




Esta tarte, obviamente, fica com um sabor um pouco ácido, mas para quem for fã de limão, como é o meu caso, isso não é problema, pelo contrário. Já a minha filha torceu o nariz... disse que era amarga!
Eu adoro tudo o que leve limão, por isso adorei.
(Eu costumo usar limão em tudo o que é salada, substituindo o vinagre).

Mas quem não apreciar aquele travo amarguito, pode substituir por laranja, ou então usar uma mistura de ambos.




A receita original está no livro "Pastelaria", da colecção "Le Cordon Bleu".
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A seguir ao alimento do corpo, uma referência ao alimento do espírito: podem ver aqui mais uma participação na Academia dos Livros. Na minha opinião, mais um livro a não perder.

Prata dourada

Ele há pessoas muito parvas!!

Estou contentíssima pela prestação da Vanessa Fernandes nos Jogos Olímpicos. Acho que a medalha de Prata foi mais que merecida, pelo seu enorme esforço e grande dedicação ao desporto, num país em que os apoios são aquilo que nós sabemos...

Mas já estou revoltadíssima de ouvir tantos tacanhos a dizerem que era bom era que tivesse sido a medalha de ouro (incluindo alguns conterrâneos dela), com um ar de desilusão, como se fosse pouco o que ela conseguiu. Chiça!! A miúda tem 22 anos, tem muito caminho pela frente, esteve a competir com as melhores do mundo (será que essas pessoas que abrem a boca para dizer essas baboseiras farão uma pequena ideia das condições que as atletas têm na Austrália, e noutros países DESENVOLVIDOS???)

Eu não digo que ela não merecesse o Ouro, claro que merecia, mas temos que ter em conta todas as condicionantes, e tendo em conta que ela vive e treina neste país "em vias de desenvolvimento?!?!?!", para mim aquela medalha é super dourada!!

Parabéns, Vanessa!!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Um poema


Não tenhas medo, ouve:
É um poema
Um misto de oração e de feitiço...
Sem qualquer compromisso,
Ouve-o atentamente,
De coração lavado.
Poderás decorá-lo
E rezá-lo
Ao deitar
Ao levantar,
Ou nas restantes horas de tristeza.
Na segura certeza
De que mal não te faz.
E pode acontecer que te dê paz...
Miguel Torga, Diário XIII


Lembraram-me o Torga...
É caso para dizer: este homem não me sai da cabeça... quem me conhece, já sabe que eu o amo. Até tive uma "guerra" com a minha orientadora de estágio (em 1996, já lá vão tantos anos...), porque ela achava-o muito canónico. E eu raladinha com a opinião dela. Levei a minha avante e fiz uma planificação de uma semana de aulas (assistidas pela orientadora) sobre ele. Os miúdos gostaram. Que saudades dessa turma de 10º ano de Ciências da antiga Escola Secundária da Cidade Universitária, onde fiz o estágio. E olhem que não tenho saudades de muitos alunos... mas aqueles eram mesmo especiais. E a escola... já não existe! Era feita de pavilhões de madeira que foram provisórios durante muitos anos, mas era encantadora. Tinha imensos espaços verdes, e agora, ao que sei, por aqueles lados só há betão! É uma tristeza.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Os Sócios da Academia


Pois é, como a Língua Portuguesa é machista, deixámos de ser "as sócias da Academia", para passarmos a ser "os sócios".

Mas ainda bem, quer dizer que finalmente temos um leitor a compartilhar connosco as suas leituras. E, na minha opinião, começou com a melhor escolha possível. Mas vão lá ver, está aí o link.




quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Enriquecer os dias


Olá a todos os amantes da Literatura. Informa-se que podem enriquecer ou relembrar os vossos conhecimentos literários aqui, na casa de uma sócia da Academia dos Livros. Avisa-se também que as inscrições para o clube continuam abertas, e o melhor é que não se paga jóia nem mensalidade...
Boas leituras!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Vila Ruiva

O prometido é devido. Como tal, aqui ficam algumas fotos da aldeia onde nasceu o meu pai:

VILA RUIVA
Não me perguntem porque é que se chama assim, porque ainda não descobri. Se algum dia descobrir, prometo que conto. Provavelmente viveu lá alguma moura encantada que tinha o cabelo ruivo?!?!?!?! (Isto é apenas uma versão romântica...)
Vila Ruiva situa-se no concelho de Cuba (distrito de Beja), em pleno interior alentejano (que calor......)
Por acaso neste dia resolvemos fazer um passeio bem cedinho, pela fresca.




O monumento mais famoso de Vila Ruiva é a Ponte Romana. Infelizmente nesta altura do ano não corre gota de água sob esta bela ponte, como se pode verificar:




Mais um pormenor da paisagem alentejana:

Apesar de os campos estarem quase todos secos nesta época, ainda se consegue descobrir uma flor no meio dos cardos... (foto cedida pela minha irmã):


Outro monumento muito bonito é a Igreja Matriz, aqui apenas em pormenores (está uma foto "completa" no post anterior).



















Entretanto, para nos refrescarmos, fomos até às piscinas da Vidigueira. Esta terra é famosa pelo vinho, mas em termos de água também está bem servida! Tem umas belas piscinas, com óptimas instalações, bons relvados, espaços com sombras para descansar e merendar, enfim, um sítio mesmo muito agradável!
Só houve um problema: na piscina das crianças havia uma rã!!


Infelizmente, não tive tempo de ir a Cuba! Desta vez foram só 3 dias, que passaram a correr. Daqui a umas duas semanas tenciono voltar, e, a pedido de várias famílias, prometo que vou fotografar comidinha típica alentejana, que por sinal é bem boa...