Este fim-de-semana, em casa dos meus pais, eu e a minha irmã decidimos fazer uma tarte de limão. Fizemo-la no Sábado, mas só ontem a provámos, porque é uma tarte muito encalorada e tem que ficar a dormir no frigorífico!
Para variar, fizemos umas adaptações à receita original, mas isso já é da praxe.
A receita pedia massa areada doce (caseira), mas apeteceu-nos simplificar a coisa, comprando a massa já feita. Só que não havia areada, então foi massa quebrada mesmo.
Quanto ao recheio, usámos:
1 pacote de natas;
4 ovos;
150gr de açúcar granulado fino;
sumo de 3 limões médios;
raspa de 1/2 limão.
Deve usar-se uma forma de fundo amovível. Levámos ao forno apenas a massa durante 10 minutos (tivemos que fazer aquele truque de cobrir a massa com papel vegetal e uma camada de feijão).
Preparação do recheio: aquecem-se as natas em lume brando (
nós não as batemos previamente, mas parece-me que o devíamos ter feito...); batem-se os ovos, o açúcar e o sumo de limão, e de seguida incorporam-se as natas. Coa-se o preparado, junta-se a raspa de limão e espalha-se sobre a massa.
Vai ao forno médio durante 30/35 minutos. Deixa-se arrefecer completamente, e leva-se ao frigorífico durante várias horas, ou de preferência a passar a noite, para ficar mais relaxada...
Antes de servir, polvilha-se com açúcar em pó.
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Esta tarte, obviamente, fica com um sabor um pouco ácido, mas para quem for fã de limão, como é o meu caso, isso não é problema, pelo contrário. Já a minha filha torceu o nariz... disse que era amarga!
Eu adoro tudo o que leve limão, por isso adorei.
(
Eu costumo usar limão em tudo o que é salada, substituindo o vinagre).
Mas quem não apreciar aquele travo amarguito, pode substituir por laranja, ou então usar uma mistura de ambos.
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A receita original está no livro "Pastelaria", da colecção "Le Cordon Bleu".
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A seguir ao alimento do corpo, uma referência ao alimento do espírito: podem ver aqui mais uma participação na Academia dos Livros. Na minha opinião, mais um livro a não perder.