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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Já passou um mês?

Fez ontem um mês que estes dois macaquinhos chegaram cá a casa.

No dia 22/06 viajaram de Leiria para Lisboa, e no dia 23 de Lisboa para Alverca, viagem já bem mais curta, mas mesmo assim com muitos miados pelo meio...

São uns traquinas, fazem muitos disparates, bulham, mordem-se, brincam com tudo e mais alguma coisa, metem-se por baixo dos nossos pés, o que de vez em quando lhes vale uma pisadela, mas são uma fofura!

Ele (o Amarelinho) aqui aparece sempre a dormir, mas é um diabrete de primeira! Só que quando está em actividade, é um bocado difícil fotografá-lo...

e ela (a Mimi) não gosta muito de ser fotografada. Tirei-lhe umas 10 fotos, todas tremidas: quando uma pessoa pensa que ela está a posar, passa um milésimo de segundo, ela ouve um barulhinho, e quando se tira a foto já está noutra!

Para comemorar o mêsversário, fiz este delicioso bolo (isto foi só um pretexto para fazer mais um bolinho...)

Bolo de Café, Amêndoa e Canela

Ingredientes:
5 ovos
250g de açúcar amarelo
100g de farinha
100g de amêndoa ralada (com pele)
1/2 copo de óleo
2 colheres (sobremesa) de café solúvel
1 colher (café) de canela em pó
1 colher (café) de fermento em pó

Batem-se muito bem os ovos com o açúcar. Junta-se a farinha (com o fermento) e a amêndoa ralada (misturei na amêndoa o café e a canela) e mistura-se muito bem.

Acrescenta-se o óleo.

Vai a cozer em forno médio cerca de 40 minutos.

As fotos ficaram com cores bastante diferentes, por causa da luz, mas as que estão mais próximas da realidade são as mais escuras.

Ficou muito bom, fofinho e húmido.


E para finalizar, deixo umas fotos do Alentejo, onde passei o fim-de-semana anterior.



Como não postava há muito tempo, fica um 3 em 1, para compensar...

Bom fim-de-semana!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Bom comó milho!!




A julgar pelas minhas últimas postagens, devo andar com algum problema... tipo gulodice aguda, ou qualquer outra "doença" do género.

Acontece que tenho andado curiosa em relação aos bolos de milho, principalmente depois dos v/ comentários, e resolvi experimentar fazer eu uma versão diferente da que está aí mais atrás.

Este leva mais ingredientes e uma calda, e é simplesmente delicioso. De comer e chorar por mais. Acho que até há uma semana atrás nunca tinha comido bolo de milho, mas agora estou fã.



Bolo de Milho e Côco





(Algumas fotos estão um pouco "anémicas", mas foi o que se pôde arranjar. Garanto que quanto ao sabor, nada a reclamar...)


Ingredientes


Para a massa:

100 gr de milho cozido

8 colheres (de sopa) de farinha de milho

2 chávenas de açúcar

1 chávena (de chá) de óleo

1 chávena de leite de côco

3 ovos

1 colher (sobremesa) de fermento em pó

100 gr de côco ralado


Batem-se todos os ingredientes no liquidificador, à excepção da farinha e do fermento, que se misturam a seguir, à mão, até obter uma mistura homogénea.

Fiz num tabuleiro muito bem untado e enfarinhado.

Para a calda: 1 chávena de leite

3 colheres (sopa) de açúcar

3 colheres (sopa) de côco ralado


A calda faz-se levando todos os ingredientes ao lume até ferver.

Fura-se todo o bolo com um garfo (tive tanta pena dele...) e deita-se a calda por cima, ainda quente. Huuummm... é bão dimaiss!



A ideia da calda foi tirada do blog da Akemi, depois ponho o link, assim como o site de onde tirei a receita. Só não fiz o bolo da Akemi porque desta vez não me apetecia fazer com queijo, mas fica para uma próxima oportunidade. Também tem ar de ser muito bom. Este adorei, e agora que comecei, vou tentar várias versões, provavelmente essa será a próxima.

Bom apetite.


terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Bolo de Milho e o meu frigorífico




Bolo de Milho

Este bolo não foi feito por mim. Foi-me trazido por umas visitas, e quem o fez foi um amigo angolano, que gosta muito destas coisas "exóticas". Que sorte, hein? É muito bom.

Só achei estranho não levar ovos, mas garantiram-me que é mesmo assim...

Ingredientes:
2 latas de milho; 1 lata de leite condensado;
200 gr de farinha; 2 colheres (de sopa) de queijo emmental ralado;
margarina q.b.
Barra-se com margarina e polvilha-se com farinha uma forma sem buraco.

Escorre-se o milho.

Colocam-se todos os ingredientes no liquidificador, até a massa ficar homogénea.

Vai a cozer a 180º no forno pré-aquecido, durante 35 minutos.

Foi decorado com leite condensado e coco ralado.

A receita é da autoria do Chefe Hernâni Ermida.

*****

E agora, cá vai não a porta, mas a lateral do meu frigorífico, porque ele é um cusco e está de lado à janela, de modo que é a parte de lado que está mais visível.




Foi a Ameixinha que me desafiou a mostrá-lo, e a ideia partiu da Cenourita. Olha que duas!! Venha o diabo e escolha!! ahahah


Algumas das coisas que se podem ver no meu frigorífico são um desenho da Carol, uma fotocópia do seu primeiro trabalho de casa, e um conjunto de regras que é suposto ela cumprir... de vez em quando...
às vezes também há listas de compras, e outras coisitas "a não esquecer"... consultas, exames médicos, etc.


mais para baixo está uma receita a fazer brevemente, mas é segredo...


Os ímans não se vêem lá muito bem, mas há um barco de pescadores do Algarve, o Templo de Diana (Évora), uma sevilhana, a Catedral de Westminster, que a minha irmã trouxe de Londres, umas lindas gaivotas e outros motivos marinhos, além dos algarismos coloridos da Carol e, claro, uma árvore de Natal que ela fez na escola.
Em resumo, ela é a dona do frigorífico! Pelo menos do lado de fora!


Amanhã tiro outra foto, para se verem melhor os ímans. Hoje já é tarde...

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Pastéis de amêndoa e gila

A pedido de "várias famílias", aqui vai a gila:

é bonitinha, não é?


Mas, atenção, não confundir com esta:



Meninas, obrigada pela preocupação com a minha ausência, mas felizmente está tudo bem.

É o trabalho, ou melhor dizendo, os trabalhos. Isto de entrar em comunicação com as forças do Universo resulta mesmo: pedi, pedi, e eles vieram! Por isso, agora não me posso queixar...

Entretanto, lá arranjei um tempinho para fazer uns docinhos (claro...). Deram uma trabalhêra (porque é uma receita alentejana...) mas valeu a pena!



Ingredientes: 250 gr de açúcar amarelo; 200 gr de amêndoa (sem casca);
200 gr doce de gila (ou chila, como se diz no Alentejo);
4 ovos; 80 gr de farinha;
margarina e farinha para untar e polvilhar as forminhas.


Pelam-se as amêndoas e ralam-se na 1.2.3., até obter uma farinha bem fininha.

Leva-se o açúcar ao lume com uma chávena pequena de água, e deixa-se ferver até ficar em ponto de estrada.

Adiciona-se a amêndoa e mistura-se bem, com o lume muito baixinho. Junta-se o doce de gila, e deixa-se ferver mais um pouco, mexendo sempre.

Depois de arrefecer um pouco, adicionam-se os ovos, e mistura-se bem. Finalmente, a farinha.

Depois de tudo muito bem misturado, coloca-se nas forminhas. Esta massa deu-me para 18 forminhas (ufa, untar e polvilhar 18 formas é dose...).

E pronto, amanhã já é 2ª feira. Vai começar tudo de novo! Tenho algumas dezenas de trabalhos para corrigir, e ando a fazer bolinhos... mas se não adoçar a vida, não dá... ainda faço aquele velho truque de atirar os testes ao ar e dar positiva aos que ficarem em cima da mesa, e negativa aos que forem parar ao chão... Estou a brincar, é claro! Eu sou precisamente o oposto: vejo e revejo, e se for preciso torno a rever, para ser o mais justa possível. Às vezes pergunto-me se vale a pena, mas continuo a acreditar que sim.

Boa semana.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Bolo de marmelada (com nozes, avelãs e gengibre)



A minha mãe todos os anos faz carradas de marmelada. É muito boa, sem dúvida, mas é difícil dar-lhe vencimento...

Aqui há tempos vi na net uma receita de bolo de marmelada, e achei uma ideia original, mas nem sequer anotei a receita.

Há umas duas semanas atrás, e como tinha bastante marmelada no frigorífico, resolvi experimentar. Como não tinha nesse momento acesso a nenhuma receita, resolvi inventar. E felizmente resultou. Ficou muito bom, e com este aspecto:




Entretanto, já nem me lembro das quantidades que utilizei, até porque foi tipo experiência.


Como resultou bem, hoje decidi aventurar-me um pouco mais.

Fiz assim:

120 gr açúcar; 5 ovos grandes;

50 gr nozes raladas; 50 gr avelãs raladas;

80 gr farinha com fermento; um pedacinho de gengibre ralado;

1 chávena pequena de óleo; 100 gr de marmelada.

Comecei por misturar o açúcar com as gemas, batendo até ficar cremoso; acrescentei as nozes e as avelãs, encorporando bem.

Acrescentei o óleo e fui juntando a farinha aos poucos. Depois de bem misturado, juntei um pouco de gengibre ralado (é muito irritante, porque quase metade do gengibre fica agarrado ao ralador; alguém tem uma dica?).

Por fim, as claras batidas em castelo.

Vai ao forno médio em forma bem untada e polvilhada de farinha, durante cerca de 40 minutos.

Antes de colocar a massa no forno, polvilhei-a com um pouco de açúcar, o que resultou numa bela casquinha estaladiça.



Entretanto, misturei numa tijela açúcar em pó com canela, e polvilhei o bolo.

Ficou muito macio e húmido, e o sabor é delicioso, podem acreditar! Acompanhei com uma bela chávena de café, e foi um momento muito feliz!






Baixinho, mas tão saboroso...

Moral da história: os bolos não se medem aos palmos.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Amor maior

Hoje a minha mãe fez 70 anos.



Parabéns, mãezinha linda.


Apesar de ela não querer festejos, até porque tem andado adoentada, não podíamos deixar passar a data em branco, ainda por cima sendo um número tão redondinho.

Sendo assim, eu e a minha irmã resolvemos fazer umas coisitas boas, como por exemplo uns maravilhosos biscoitos, inspirados nestes, (muito bem) feitos pela minha simpática e querida xará.

O que fizemos de diferente da receita da Cláudia foi não usar cravo (será cravinho? - não gosto, faz-me lembrar dentistas); além disso, usámos licor de amêndoa amarga, não sei se será a mesma coisa que o amaretto. Cláudia, o que vc me diz?

Aqui estão os ingredientes usados pela Cláudia:

« Moreno de Basel, nome carinhoso para o biscoito Basler Brunsli
1 1/2 xícara de farinha de amêndoas
1 1/2 xícara de açúcar de confeiteiro
1 xícara de açúcar cristal (para abrir a massa e cortar os biscoitos)
3 colheres de sopa de chocolate em pó ou cacau em pó
100 gramas de chocolate amargo 70% de cacau
Duas claras grandes
1 colher de chá de licor de amendoas tipo amaretto Disaronno ou 1/2 colher de chá de aroma natural de amendoas (por favor, não use aroma imitação de amendoas)*
1/2 colher de chá de canela em pó (se preferir use um pouco mais, mas não exagere)
Uma pitada de cravo pó (se preferir use um pouco mais, mas não exagere)
Uma pitada de noz moscada (se preferir use um pouco mais, mas não exagere)
Uma pitada de sal (* pode substituir também por uma colher de chá ou de sopa de kirsch) »

Podem ver todos os detalhes no blog da Cláudia, o link está aí em cima.

A massa estava de-li-ci-o-sa. Só ocorreu um pequeno problema: nós pelámos as amêndoas, e não o devíamos ter feito, porque durante a cozedura, como a massa ficou mais mole do que deveria, espalhou-se muito. Resultado: em vez de biscoitos, ficaram mais bolachas, ou seja, mais magrinhas... mas quanto ao sabor e à textura, nem há palavras. O sabor é mesmo maravilhoso, e realmente ficam estaladiças por fora e molinhas por dentro. Ui, que delícia!











Quanto ao bolo de aniversário, foi o Nuss-Mandeln Kuchen (bolo de avelãs e amêndoas), da cozinha tradicional alemã, e existem várias receitas na net.
Nós fizemos assim:
Ingredientes:

100 gr de manteiga líquida; 150gr de açúcar;

6 ovos; 1/4 colher (de chá) de canela;

raspa de meio limão; 1 dl de leite;

2 colheres (sopa) de Vinho do Porto (ou rum);

250gr farinha de trigo fina; 1 colher (chá) de fermento;

100 gr avelãs moídas; 130 gr amêndoas moídas.

Pré-aquecer o forno a 180º e untar a forma.
Misturar a manteiga, o açúcar, a gema e a raspa de limão. Adicionar o leite e o vinho do Porto.

Em seguida, incorporar aos poucos a farinha e o fermento.

Acrescentar as amêndoas e as avelãs e mexer bem.

Bater as claras em castelo e adicionar à massa.

Vai ao forno por 45 minutos.




É uma delícia. Muito macio, e a mistura das amêndoas com as avelãs dá-lhe um sabor único.
A cobertura foi feita com um pacote de natas (2 dl), 5 colheres de sopa de chocolate em pó e uma colher de sopa de açúcar, tudo levado ao lume até ferver, mexendo sempre.

Aqui a ideia era ver-se o interior, mas houve tremeliques...



Aqui está o bolo e as bebidas que foram usadas nas duas receitas: a Amêndoa amarga e o Vinho do Porto.
*****


Mãezinha linda, desejo-lhe mais 365 dias cheios de saúde, alegria, sem macaquinhos no sótão, sem ansiedade, e com muita felicidade. E já agora não abuse dos bolos, senão os 77 quilitos ainda aumentam... :)

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Bolo de Nozes (alentejano)

Como já disse antes, quando os meus pais vêm do Alentejo, é sempre uma festa de coisinhas boas do campo, como estas:



Podem ver mais aqui.


Eu, como gulosa-mor, fui logo a correr fazer o meu querido bolinho de nozes. Desta vez correu melhor que da anterior, não ficou anão... e ficou delicioso!!

Fiz assim:

Bati 380 gr de açúcar com 4 ovos inteiros (misturando-os um a um). Juntei 1 colher (sopa) de manteiga derretida, raspa de 1/2 limão e 1 colher (café) de canela.

À parte, misturei 350 gr de farinha com 1 colher (café) de fermento e 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio.

Juntei uma chávena de leite e finalmente 1 chávena e meia de nozes moídas.

Há quem diga que o bolo de nozes se deve fazer numa forma com buraco, mas por acaso não fiz. A única desvantagem é que baixa um pouquinho ao meio, na forma sem buraco, mas nada de preocupante...

Foi ao forno durante 35 minutos, e ficou assim:



Por acaso tinha pensado em o decorar apenas com açúcar em pó e canela, mas depois mudei de ideias:





A cobertura foi feita com meia tablete de chocolate para culinária, derretido em banho-maria com 2 colheres (sopa) de natas. Depois de derretido, e já fora do lume, juntei meia lata de leite condensado. Bem, nem vos digo nada... se continuo assim, vou ficar uma badocha! Mas ficou tããão bom... (adoro leite condensado)

No centro eu e a Carolina colocámos nozes e avelãs (directamente do Alentejo, claro!)

Obrigada, mãe e pai, por trazerem coisas tão boas.

Vai uma fatia?





domingo, 19 de outubro de 2008

Bolo de Amêndoa com Doce de Gila



Há duas semanas atrás, quando fiz o Bolo de Nozes, a simpática "justme" do blog All the World is my Home, falou-me de um bolo que fazia, com amêndoa e gila. Fiquei logo "de orelhas arrebitadas", como costumam ficar os gatos, de que ela também tanto gosta.

Muito gentilmente, a justme publicou a receita no seu blog, como podem ver aqui.

Ela chama-lhe Bolo Real, e com toda a razão: este bolo é mesmo digno de reis, sem dúvida!

Ontem decidi-me a fazê-lo, e posso dizer que é dos bolos mais deliciosos que já provei. Fica com um sabor divinal, e uma textura óptima, húmido e macio. Uma delícia!

Como sempre, fiz umas pequenas alterações, mas desta vez foram mesmo poucas. Já agora, quero esclarecer que não faço as alterações por achar que vou fazer melhor do que a receita de origem: o primeiro motivo é que, por vezes, não tenho todos os ingredientes, e o segundo, devo confessar, é mesmo uma mania minha, de alterar um ou outro detalhe.

Então, leva os seguintes

Ingredientes:

6 ovos

200 g açúcar (usei 150 g açúcar amarelo + 50 g açúcar branco)

250 g de amêndoa ralada (usei 150 g sem pele + 100 g com pele)

250 g doce de gila

1 colher (de café) de canela

raspa de 1 limão (não usei)


Faz-se assim:
Bate-se o açúcar com os ovos inteiros até ficarem espumosos. Em seguida, deita-se o doce de gila, o miolo de amêndoa, e a raspa de limão (não usei a raspa de limão, porque, incrivelmente, não tinha nenhum em casa, o que até é raro, já que gosto mto de limão). Acrescentei 2 colheres de sopa de farinha para dar mais consistência, porque a maior porção das minhas amêndoas era sem pele. No final, uma colher de canela.

Bate-se muito bem e vai ao forno (180º) cerca de 40/45 minutos, em forma muito bem untada. Este pormenor é mto importante, e o ideal até será usar papel vegetal, porque, devido à textura do bolo, tem tendência para agarrar um pouco no fundo.
Por esse mesmo motivo, deve deixar-se arrefecer muito bem antes de desenformar.

Fica pura e simplesmente delicioso. Quando repetir, só vou cortar um pouco no açúcar, já que o doce de gila também já tem bastante açúcar.




Decorei com doce de gila e açúcar em pó.






Nota: em relação ao açúcar, pode usar-se branco ou amarelo, dependendo do gosto da pessoa. Com açúcar amarelo fica mais molhadinho, mas também mais "frágil" ao desenformar.


segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Creme de Leite com Canela e... Bolo de Claras

Sábado, para variar, foi dia de fazer um docinho; ou melhor, neste caso foram dois, porque como o primeiro doce apenas levava as gemas, decidi aproveitar as claras num bolinho...

Mas vamos por partes.

Primeiro fiz Creme de Leite com Canela.

Faz-se assim: Leva-se ao lume 1/2 litro de leite com um pau de canela e uma pitadinha de sal, e deixa-se ferver, durante 5m, em lume brando. Retira-se o pau de canela.

Batem-se 5 gemas com 180 gr de açúcar, até obter um creme clarinho. Acrescenta-se uma colher (de café) de canela.

Entretanto, desfaz-se 1 colher (de sobremesa) de farinha num pouco do leite fervido [Foi aqui a hora do incidente da praxe. Quando coloquei a farinha no leite e comecei a mexer, aconteceu aquilo que eu por acaso até já suspeitava que ia acontecer: ficou tudo cheio de grumos! Solução: varinha mágica - por algum motivo ela tem este nome, não é? Num minuto resolveu-se o problema.] e de seguida adiciona-se o restante leite.

Vai-se vertendo o leite em fio sobre o preparado das gemas, mexendo sempre.

A receita original (Revista Receitas de Sucesso) dizia para usar formas individuais refractárias, mas como é coisa que ainda não existe no meu armário, usei um tabuleiro tipo pyrex, devidamente untado com margarina e polvilhado com açúcar em pó.

Vai a cozer durante 40m, a 170º. (Eu deixei cozer durante 35m, e depois liguei o grelhador eléctrico do forno, só para dar mais uma corzinha).

Deixar arrefecer. Deve servir-se bem fresco. Eu decorei com açúcar em pó e canela.







Entretanto, para não desperdiçar as claras, resolvi fazer um Bolo de Claras com Chocolate.


Faz-se assim:

Bate-se 120gr de manteiga com 230gr de açúcar.

Junta-se 80/100 gr. de chocolate ralado ou em pó (usei cerca de 80 gr de chocolate ralado) e mistura-se bem. Acrescenta-se 120 gr de farinha + 1 colher (de chá) de fermento e uma colher (de café) de canela. Depois de bem misturado, junta-se uma colher (de sopa) de sumo de limão.

Por fim acrescentam-se 6 claras batidas em castelo, envolvendo-as suavemente.

[ Não sei se a culpa é do forno, do fermento, ou da cozinheira, mas os meus bolos andam a ficar um bocadinho a dar para o minúsculo... tenho que tirar isto a limpo! Mas garanto que o sabor estava muito bom. Ah, e já agora, essa parte escura que na foto mais parecem buracos, são pedaços de chocolate: é que aqueles bocadinhos do fim da tablete são difíceis de ralar, e então foi em pedacinhos. Nhamm, nhamm.]


domingo, 5 de outubro de 2008

Bolo de Nozes Bicolor


Os meus pais, que estiveram há pouco tempo no Alentejo, trouxeram, entre outras coisas, uma carrada de nozes. Então, ontem resolvi fazer um bolo com elas. Até aqui, tudo bem, mas mal eu sabia o que me esperava...

Juro que nunca como ontem me lembrei tanto da amiga Ameixinha, quando as aventuras culinárias dela dão para o torto, e lá vem o chorrilho de vocabulário impróprio para menores...

Mas já lá vamos...


Então lá comecei o bolinho, e fiz assim:

Ingredientes:

250 gr de açúcar amarelo

6 ovos

250 gr de nozes raladas

Pois, a receita só fala nestes ingredientes. Eu achei um pouco estranho não levar nenhuma farinha nem fermento, mas lá segui as instruções. Quer dizer, não segui à risca (como é hábito), porque acrescentei uma colher de café de fermento, e usei 8 claras em vez das seis (acho que foi aqui que comecei a meter a pata na poça, porque a massa estava de facto com uma consistência, como direi... talvez demasiado leve.)

Batem-se as gemas com o açúcar e adicionam-se as nozes, guardando algumas para a decoração.

Batem-se as claras em castelo e junta-se cuidadosamente à mistura anterior.

Ora bem, o bolo, depois de 30m no forno, estava muito bonito, só que, depois de o retirar, e passados nem 5 minutos, estava em menos de metade do tamanho!!

Ó pá, eu não sei porque é que isto me acontece! Eu já faço bolos praí há uns vinte e tal anos - estou mesmo velha!! - portanto, não é por falta de experiência! Arre, que fiquei mesmo MUITO chateada!

Bem, e então foi aqui que cheguei à fase dos RAIOS E CORISCOS! Foi um tal de pensar (e dizer algumas) coisas feias, que só visto (ou, neste caso, ouvido - mas felizmente ninguém ouviu, porque eu estava sozinha na cozinha, e a filhota estava tão entretida a ver desenhos animados que não ouviu os disparates, apesar de depois se ter apercebido que eu estava um bocado chateada, quando eu lhe fui mostrar o resultado do nosso trabalho. Sim, porque ela quer sempre ajudar, quanto mais não seja a comer a massa que fica na tijela... )

Fiquei mesmo fula, a olhar para aquela amostra de bolo! Que ainda por cima era para levar uma cobertura de chocolate. E eu pensei: o quê, vou ter trabalho a fazer uma cobertura para ISTO?

Foi então que me passou assim uma coisa pela vista, e decidi, nada mais nada menos, que fazer OUTRO BOLO, não sem antes ter chamado uns nomes ao primeiro, coitado.

Resolvi então fazer um bolo (mais ou menos) com os mesmos ingredientes, mas em menor quantidade. A ideia era ficar com dois "mini-bolos". Já que não tinha conseguido fazer um bolo grande para cortar ao meio e rechear, ia um por cima do outro, com o creme do chocolate entre eles, e como cobertura.

E assim foi.

Desta vez pus farinha (150gr), porque estava com a mania que o "desastre" anterior tinha sido por falta dela, e não bati as claras em castelo, pus os ovos inteiros. Além do mais, é muito mais prático, e eu já estava um bocado passada.

Bom, posto isto, lá pus o plano em prática: coloquei o bolo anão (entretanto já tinha encolhido mais um bocadinho) num prato, cobri com o creme de chocolate (200 gr de chocolate derretido em banho-maria, misturado com um pacote de natas batidas - muito bom!), coloquei o segundo bolo por cima, e toca a cobrir com o delicioso creminho. De seguida polvilhei com nozes raladas.

Ficou mais ou menos assim (ao vivo estava mais bonitinho):





Aqui está a vista do interior:



Pode ver-se a diferença entre os dois bolos. O mais escuro é o primeiro que, apesar de quase ter desaparecido do mapa, ficou com um sabor óptimo - melhor do que o outro, mais molhadinho (claro, sem farinha...). Como disse a minha filha, «aquele que tu ficaste furiosa é que ficou mais delicioso!» A construção da frase deixa um bocadinho a desejar, mas dá para perceber a ideia...


Entretanto, o jantar foi arroz de feijão com bacalhau frito. Muito bom. E não estava tremido!



E à sobremesa, o famoso bolo, que depois de toda aquela saga, até que ficou bastante comestível!!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Bolo Cremoso de Cenoura

Depois de ver o Bolo Cremoso de Cenoura feito pela Ameixa (inspirado na receita do Tachos de Ensaio), e como até tinha bastantes cenouras em casa, resolvi experimentar. (Não fiz a cobertura de chocolate da Marizé, mas para a próxima vou experimentar - a foto dela está escandalosa).

Os ingredientes que utilizei foram:
3 cenouras
3 ovos
1/2 chávena de óleo de girassol
1 iogurte natural
3 chávenas de farinha (mal cheias)
3 chávenas de açúcar amarelo
1 colher chá de canela
1 colher chá de fermento
1/3 de tablete de chocolate (ralado)

A receita original pedia para ralar as cenouras, mas eu costumo usar um "truque" para tornar essa operação mais rápida, que é triturar as cenouras na "123". Claro que não basta 123, tem que se insistir mais, mas fica com uma consistência muito boa, e como ainda por cima era para bater de seguida com a varinha mágica, achei desnecessário o trabalho de usar o ralador.

Misturei a cenoura com os ovos, o óleo e o iogurte, e com a varinha mágica, bati até obter um preparado homogéneo.
Peneirei a farinha e o fermento , acrescentei a canela e o açúcar. Junta-se ao preparado de cenoura e envolve-se muito bem com uma espátula de borracha.

Em vez das pepitas de chocolate da receita original, optei por ralar aproximadamente 1/3 de uma tablete de chocolate, e juntei ao preparado anterior.
Usei uma forma de buraco, levei ao forno pré-aquecido durante cerca de 40m (180º).




Ficou uma delícia, e asseguro que o aspecto ficou bem melhor do que mostram estas fotos.

Segue abaixo um pormenor do interior:




Peço desculpa pela (falta de) qualidade das fotos; vou pedir ao Pai Natal para me oferecer uma máquina fotográfica. É melhor começar já a pedir, para ele ir juntando o dinheirito...

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Bolo de chocolate com cerejas

E não é que o bolo (sonhado a semana passada) ficou mesmo uma delícia?




As fotos foram tiradas com telemóvel, mas dá para ter uma ideia...
A receita foi tirada do belíssimo A Taste in Heaven (embora tenha feito umas ligeiras alterações...) e é a seguinte:
Para a massa:
4 ovos
1 chávena de leite
100g de manteiga, amolecida
2 colheres de açúcar*
2 chávenas de farinha de trigo
1 chávena de chocolate em pó
1 colher (sopa) de fermento em pó
*esta quantidade de açúcar pareceu-me muito pequena, por isso aumentei um pouco. Será 2 chávenas em vez de 2 colheres? Eu pus uma chávena.
Batem-se todos os ingredientes, excepto o fermento, no liquidificador (coloquei primeiro os líquidos e só depois os sólidos). Depois, acrescenta-se o fermento e mexe-se delicadamente. Coloca-se a massa numa forma untada e enfarinhada. Leva-se ao forno pré-aquecido a 180 graus, cerca de 35/40 minutos.
Para a cobertura:
Derreter em banho-maria 500g (eu usei só 250g, até porque o bolo fica pequeno) de chocolate meio-amargo picado com 3 colheres (sopa) de manteiga e 1 colher (sopa) de água. Espalhar a cobertura ainda quente sobre o bolo e deixar arrefecer antes de cortar.
A decoração foi a sugerida pela Carol (ver post anterior), ou seja, metades de cereja à volta e um morango no centro. Muito bom!!
Já há planos para um próximo: aumentar a dose de massa, para poder parti-lo ao meio e rechear com o creme de chocolate e mais cerejas. Dupla delícia!