quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Barcelona - parte III
domingo, 25 de janeiro de 2009
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Era suposto ser uma frase...
Peço desculpa, mas vou alterar um pouco "as regras do jogo".
Era suposto pegar no livro mais próximo, abri-lo na pág. 161, e transcrever a 5ª frase.
Eu peguei mesmo no livro que ando a ler (finalmente arranjei um tempinho para ler um livro...), mas a 5ª frase da p. 161, fora do contexto, não dizia nada.
Como tal, resolvi transcrever um excerto da p. 100:
«Para o bom católico, basta observar o que dizem os mandamentos, e não cometer os pecados capitais. No entanto, para quem pretende seguir o caminho da santidade, não pecar é pouco. É preciso atingir o extremo oposto.
Não é suficiente fugir da luxúria; é necessário ser casto até mesmo em pensamentos. Não é bastante evitar a ira; é preciso amar o próximo como a si mesmo. Não vale simplesmente resistir à gula; deve-se jejuar sempre que possível, e passar a desprezar na comida tudo o que evoque prazer. Não permitir que os olhos faísquem de cobiça? É pouco. O santo doa tudo o que é seu, faz voto de pobreza, nada mais possui e nem deseja possuir além da graça divina.
Matar em si tudo o que é mais humano é a essência da iluminação em muitas religiões. O trabalho começa de dentro, do fundo da alma. Teresa sabia disso. E estava plenamente consciente da árdua tarefa que teria pela frente.
Mas como matar as paixões, logo ela que flamejava?»
O livro chama-se «Teresa, a Santa apaixonada», da escritora brasileira Rosa Amanda Strausz, e é uma biografia romanceada de Teresa D'Ávila, nascida na "Espanha barroca e inquisitorial do século XVI" e que se tornaria mais tarde Santa Teresa de Jesus, a "doutora da Igreja".
P.S.: Tenho mais alguns desafios em lista de espera, mas vai indo com calma... obrigada pela compreensão.
domingo, 18 de janeiro de 2009
Um dia especial
Pois é, ontem foi um dia muito especial! Foi uma ALEGRIA ENORME conhecer a querida Cenourita, e também a Titó e o Telmo. São todos muito queridos, super simpáticos.
A Cenourita, tal como eu já sabia, é uma pessoa maravilhosa, bem-disposta, amigável, enfim, uma queridona. Amiga, ADOREI mesmo conhecer-te.
... porque a transição do mundo virtual para o real é um bocadinho difícil, ainda para mais quando se tem uma certa dose de timidez. A ansiedade era muita, o desejo de a conhecer era enorme, mas havia sempre aquela nervosismo, que aliás começou na véspera, com uma troca de e-mails até às 11h30 da noite.
No Sábado de manhã, começaram as mensagens, até que a Cenourita me ligou, e confesso que na altura fiquei meio atrofiada (não foi, amiga?). O momento de ouvir a voz da pessoa que só conhecemos do outro lado do computador é muito emocionante, mas ao mesmo tempo, quando atendi o telefone, estava muito nervosa, imaginem só.
Mas foi bom demais. Depois de vários telefonemas, mensagens, etc., acabámos por chegar ao Colombo quando as meninas e o menino ainda estavam no El Corte Inglés. Pois é! Também não admira, aquilo é um labirinto...
Mas a espera passou-se com uma aula de Matemática para a Carolina, que na semana passada ficou muito triste por ter tido o primeiro "Não Satisfaz" da sua ainda curta carreira escolar. Então, aproveitámos o tempo de espera de forma lúdico-educativa.
Finalmente, chegou a hora. AI QUE NERVOS!!! Estávamos nós sentadinhas à espera, quando vi uma mulher toda giraça, com uma menina ao lado, quase igual a ela... e um rapaz também giraço... só podem ser eles... até porque estavam com ar de quem anda à procura de alguém... começámos a acenar, e pronto... tinha chegado a hora. Foi muito bonito. Adorei, sinceramente. Foram momentos muito especiais.
Depois de mais de 5 horas de confraternização, chegou a hora da despedida... ou melhor, de dizer ATÉ À PRÓXIMA.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Galette des Rois
«Alguns acreditam que tudo começou num dia da Epifania (atenção, não é Epifânia (rsrs), é mesmo Epifania: celebração do aparecimento dos reis magos) quando o cozinheiro da Corte de Louis XV, rei de França, quis entregar um esplêndido tributo ao seu monarca. Para isso, quis inventar algo que o surpreenderia, por conseguinte introduziu numa tarte a jóia que pretendia oferecer-lhe. O rei francês ficou encantado com a ideia e pô-la em prática junto da aristocracia da sua época, e não somente entre os franceses, mas também ajudou que se estendesse ao resto da Europa.
Hoje em dia, a tradição consiste em esconder uma fava (ou pequena figura de porcelana) dentro da tarte e a pessoa que a descobre no pedaço que lhe coube torna-se rei ou rainha do dia e deve usar uma coroa de papelão dourado, nalguns locais vendida juntamente com a tarte.» fonte: http://www.pt.franceguide.com/
A minha ficou assim:
Existem na net muitas receitas desta galette, por vezes até bem diferentes umas das outras. Depois de ver várias, optei por esta:
Ingredientes:
2 rolos de massa folhada (usei de compra)
Recheio (creme de amêndoas - frangipane)
230g manteiga sem sal;
200g açúcar; 200g amêndoas raladas;
4 ovos; 100g farinha de trigo (peneirada);
1 ovo para pincelar a massa.
Faz-se assim: bate-se muito bem a manteiga com o açúcar e as amêndoas raladas. A manteiga deve trabalhar-se primeiro com a ajuda de um garfo, até ficar cremosa.
Juntam-se os ovos um a um, e por fim a farinha. Mistura-se bem e vai ao frigorífico por meia-hora.
Numa forma redonda, coloca-se um disco de massa folhada. Fazem-se uns furinhos com um garfo.
Por cima, coloca-se o recheio, e cobre-se com outro disco de massa folhada, unindo as duas camadas de massa a toda a volta.
Pincela-se com ovo batido e fazem-se uns desenhos a gosto. Vai a forno médio durante cerca de 40 minutos.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
A mãe faz coisas giras
ai, ai, que ainda levo umas palmadas...
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Lembras-te quando eu era pequena?
Não é que não esteja super feliz com a minha menina crescida, obviamente, mas estas fotos dão uma saudadinha... mas por enquanto ainda dá para dar um colinho de vez em quando, e uns abraços muuuiiito apertados. Tão bom.
Mas é giro quando ela diz: ó mãe, lembras-te disto ou daquilo, quando eu era pequena?
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Ainda parto um dente...
Pronto, isto foi só um desabafo.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Quem vê caretas...
mas.....
hoje, li umas declarações dele que fizeram com que ele subisse bastante na minha consideração:
«Desde criança o meu desejo era fazer a minha mãe sorrir. Ela era doente e tinha grandes depressões»
Achei lindo, sinceramente. Até me senti mal pela ideia que tinha dele: provavelmente nunca consegui dissociar as personagens da pessoa...
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Parabéns, Pai
Sonhos de Banana
Ó terra linda, gostava de lá ir um dia.
Curiosamente, tenho três alunos (aliás, formandos...) de São Tomé, e uma delas faz uns bolos... huuumm... fez uns bolinhos para a festa de Natal, nhamm, nhamm!
Esta receita é muito simples, e o resultado é uma maravilha.
Ingredientes: 300 g de banana; 120 g de farinha sem fermento (usei com fermento, pq não tinha sem; 1 dl de leite; 1 colher (sopa) bem cheia de açúcar; 1 ovo; açúcar e canela em pó para polvilhar.
Descascam-se as bananas (maduras) e esmagam-se com um garfo. Numa tigela, mistura-se a farinha com o açúcar, junta-se o leite em fio e mexendo sempre, adiciona-se o ovo e bate-se bem. Por fim, junta-se as bananas esmagadas e envolve-se bem.
Aquece-se o óleo, vai-se deitando colheradas da mistura e deixa-se fritar até ficarem douradinhas. Retiram-se e colocam-se a escorrer em cima de um papel de cozinha.
Passam-se por açúcar e canela e pronto, estão prontos a servir. E são uma delícia...